8 formas incríveis de ter alucinações sem usar drogas

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Não! Não é preciso fazer o uso de substâncias ilícitas para experimentar as mais loucas “viagens”. Existem meios mais politicamente corretos para enganar o nosso cérebro e experimentar alucinações, sem que isso altere o estado de consciência. Isso porque a alucinação é a percepção de algo que não existe objetivamente, é uma impressão subjetiva de que algo é real sem estímulo externo.

Tudo que os cinco sentidos captam pode ser alucinado, sendo as mais frequentes as auditivas e visuais. Algumas já são provocada por medicamentos ou outros agentes externos. Há também aquelas que são causadas por um distúrbio no metabolismo, como as febres muito altas.

Abaixo, você confere algumas formas de chegar a este estado “alucinógeno”, sem necessariamente ver unicórnios e luzes estroboscópicas. Mas cuidado: se você sofre de epilepsia, labirintite e outras doenças do gênero, não faça isto em casa! E que fique claro: não estamos incentivando ninguém a fazer essas eperiências. Tudo é a título de informação!

1 – Beber muito café
Se você consumiu muita cafeína – o equivalente a 7 xícaras – você tem 3 vezes mais chances de ouvir “coisas” do que se tivesse consumido menos de uma. Essa é a conclusão de psicólogos da Universidade de Durham, na Inglaterra. Estudos recentes mostram que a ingestão exagerada do estimulante aumenta levemente as chances de alucinações. A pesquisa mostra ainda que a cada ano de 5 a 10% das pessoas – muitas sem qualquer doença mental – experimentam ilusões, como ouvir vozes ou ver coisas que não estão ali.

People who drank three to five cups of coffee per day had a lower risk of premature death than those who didn't drink, a new study finds.

2- Medicamentos
Alguns remédios tem como efeito colateral a ocorrência de alucinações, como o Champix, para parar de fumar, o Mirapex, para tratamento do mal de Parkinson e Lariam, para prevenção e tratamento da malária. O efeito no Champix está mais relacionado a sonhos vívidos, que se parecem alucinações. O Lariam foi inventado pelo exército americano para o tratamento e prevenção da malária; no entanto, pacientes relatam ter visto alucinações terríveis e se engajado em comportamentos psicóticos violentos. Quanto ao Mirapex, muitos pacientes relataram ter visto “cobras subindo pelas paredes”, bem como “pessoas em armários”.

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3 – Vídeos “lisérgicos”
Alguns vídeos tem o poder de te deixar “doidão”. Mas calma! São alterações visuais passageiras, que passam em alguns minutos. Para isto, basta apenas fixar seus olhos na tela e focar nas letras que aparecem no meio do vídeo. O objetivo é causar um efeito visual bem diferente em quem assiste, afinal, depois que o vídeo acaba, você vai ver tudo ao seu redor se mexendo por mais alguns segundos. Isso acontece devido ao estímulo fisiológico repetitivo ao qual nossos olhos são submetidos. Quando o vídeo acaba e você olha para outra direção, seu cérebro ainda espera enxergar ondas e, como não as enxerga, ele mesmo as cria. Para um melhor resultado, assista às imagens em tela cheia e em alta resolução.


4 – Teste da “mão de borracha”
Para esse experimento agoniante, você precisará de uma mão de borracha realista. Sente em frente a uma mesa e, a seguir, esconda o seu braço e mão dentro de uma caixa ou algo semelhante. Depois, posicione a mão de borracha à sua frente, de maneira com que ela pareça ser a mão verdadeira, do seu próprio corpo. Depois, olhando fixamente para a mão de borracha, peça para que seu amigo toque, no mesmo local, a mão escondida e a que está em seu campo de visão. Depois de alguns minutos, você passará a achar que o membro falso faz parte do seu corpo. E para ter certeza disso, combine com o seu amigo, antes, para que, assim que ele sentir que o nível de realismo passou a ser alto, ele tente esmurrar a mão falsa ou bater nela com um martelo. Automaticamente, você sentirá uma incontrolável vontade de tirar a mão do caminho. Apesar de falsa, o cérebro começa a achar que aquela é a mão verdadeira e que ela não deve ser machucada.

5 – Noz-moscada
Cuidado: esse é o mais perigoso! Apesar de ser bastante utilizada na culinária, a noz-moscada pode ser fatal enquanto você sofre uma variedade de terríveis efeitos colaterais. Ingerir apenas dois gramas de noz-moscada dará efeitos similares ao da ingestão de meta-anfetamina, náusea, febre e dor de cabeça. A ingestão de 7,5g poderá causar convulsões e 10g causam alucinações. Comer uma noz-moscada inteira poderá levar à “psicose por noz-moscada” com sentimentos de morte iminente, confusão e agitação. Houve duas fatalidades por noz-moscada registradas; uma em 1908 e outra em 2001.

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6 – Alucinação auditiva hipnogógica ou “ei, você aí dormindo”
Saiba fazer uma “pegadinha” com seu cérebro: quando estiver quase dormindo, comece a pensar no seu próprio nome, no equivalente mental a “em alto e bom som”. Você pode até apimentar um pouco com alguns vocativos tipo “ei, [seu nome]!”. Quando você estiver quase adormecendo, vai achar que está acordado ainda e que há alguém ao seu lado, em alto e bom som (desta vez fisicamente), chamando sua atenção. Talvez você não consiga dormir por algum tempo depois disso por causa do susto, mas é interessante.

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7 – As luzes de Purkinje
Feche os olhos e incline sua cabeça para encarar o Sol. Depois, mova a sua mão de um lado para o outro em frente aos seus olhos fechados. Dentro de alguns segundos, você deve começar a ver algumas imagens que, com o passar do tempo, passam a ficar mais complexas e intrigantes. Em laboratórios, cientistas adaptaram esse experimento com óculos que emitem luzes a uma frequência determinada e descobriram que o efeito é o mesmo de um curto-circuito no córtex visual do cérebro. Os efeitos alucinógenos são, mais uma vez, o órgão mais incrível do corpo humano tentando encontrar algum sentido e realidade nos estímulos que está recebendo.

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8 – O Experimento Ganzfeld
Este é um procedimento controverso, muito comum em pesquisas parapsicológicas. E basta um rádio, uma bola de ping pong cortada ao meio e um pouco de fita adesiva para realizá-lo. Antes de começar, ligue o rádio sem sintonizar estações, ou seja, deixe que ele emita o som de “fora do ar”. Depois, deite-se em um sofá ou cama e use as metades das bolinhas de ping pong para cobrir seus olhos, fixando-as com a fita adesiva. De acordo com a descrição do experimento, você deve sentir, dentro de alguns minutos relaxando nessas condições, uma desorientação sensorial pra lá de esquisita. Também são frequentes os relatos de alucinações, como cavalos correndo sobre as nuvens e até mesmo a voz de parentes que já faleceram.

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